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UFSCar constata adulteração e furtos recorrentes na Biblioteca Comunitária

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) constatou furtos recorrentes na Biblioteca Comunitária, após a conclusão do inventário do acervo. Segundo a assessoria de imprensa, com uma adulteração no mecanismo de identificação, exemplares de alto custo eram trocadas por obras de menor valor. O autor do crime ainda não foi identificado, mas a investigação continua.

Na última quinta-feira (11), a biblioteca foi fechada emergencialmente após ser identificado o furto de livros. Ainda segundo a assessoria, após a conclusão do inventário, foi concluída que a  perda de exemplares foi pequena. A unidade foi reaberta ao público nesta quarta-feira (17).

Como medida de segurança, os mecanismos já existentes para o controle dos livros, que incluem a checagem no momento da devolução, serão intensificados. O sistema informatizado será substituído e a entrega de empréstimos com a utilização da caixa de devolução ficará suspensa temporariamente.

Disponível em: <http://www.blogdogaleno.com.br/2014/09/18/ufscar-constata-adulteracao-e-furtos-recorrentes-na-biblioteca-comunitaria>. Acesso em: 19 set. 2014.

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Publicações raras e documentos históricos são alvos de quadrilhas

Raquel Cozer, na Folha de S.Paulo

Acervos de livros raros nem sempre recebem do Estado a atenção devida, mas são mina de ouro para quem entende do assunto. A combinação desses fatores, descaso e valor, leva a crimes milionários.

Exemplo notório disso ocorreu em 2012, quando o italiano Marino Massimo de Caro foi preso por furtar mais de mil livros da Biblioteca Girolamini, instituição napolitana da qual tinha sido nomeado diretor meses antes.

No Brasil, bibliotecários e investigadores afirmam que furtos e roubos de livros raros se multiplicaram em dez anos, embora não seja possível mensurá-los —sobretudo devido ao silêncio de vítimas, que não raro só descobrem os crimes quando as obras reaparecem.

Editoria de Arte/Folhapress

Editoria de Arte/Folhapress

Mais de dez grandes casos foram noticiados no país desde 2003. Em vários, há um denominador comum, segundo os investigadores: um ex-estudante de biblioteconomia acusado de comandar uma quadrilha em todo o país (veja alguns casos acima).

Esse cenário que tem como predadores amantes dos livros, gente que em teoria gostaria de preservá-los, inspirou a americana Allison Hoover Bartlett a escrever “O Homem que Amava Muito os Livros”, lançado pela Seoman no último semestre.

O livro acompanha, ao longo da última década, a história do ladrão John Charles Gilkey e do “bibliodetetive” Ken Sanders. “Em séculos de furtos do gênero, os grandes criminosos foram clérigos ou bibliotecários, gente apaixonada por livros. Uns fazem isso por dinheiro; outros, pela impressão de que os colegas não lhes dão o devido valor”, diz a jornalista à Folha.

Gilkey tem como alvo vendedores de livros raros e como método o uso de números de cartões de crédito alheios. Foi preso e solto mais de uma vez, e sempre se beneficiou do sigilo que os colecionadores, constrangidos pelos furtos, mantêm sobre os casos.

ÁPICE

“O ano de 2003 não é apenas um ápice [no roubo de obras raras no Brasil]. Há ali uma alteração de perfil”, escreveu a pesquisadora Beatriz Kushnir, diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, em artigo de 2009.

Referindo-se à descoberta, pela Polícia Federal, do furto de 2.000 itens do Itamaraty, no Rio, em 2003, ela diz que o caso “aponta para um novo alvo: papéis históricos, mais fáceis de transportar.”

“Até chegar a livros e documentos, há uma evolução. No roubo de arte sacra, é mais fácil mapear a origem. Livros e documentos são suportes com mais de uma cópia, o que facilita a desova da mercadoria”, afirma Kushnir à Folha. Ela fez pós-doutorado no tema depois que, em 2006, descobriu um furto de mais de 3.000 itens do Arquivo Geral.

Parte do acervo levado, como 87 gravuras de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), repareceu em 2007, quando foi preso pela segunda vez o homem que delegados da PF definem como o maior criminoso do gênero no país hoje.

BANCA DE LIVROS

Laéssio Rodrigues de Oliveira, 41, estudou biblioteconomia na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e, no início dos anos 2000, teve uma banca de livros usados perto da Biblioteca Mário de Andrade.

Foi detido pela primeira vez em 2004, após denúncia de um vendedor que comprara dele, por R$ 2.000, “De Medicina Brasiliensi” (1648), de Willem Piso. O livro, avaliado em até R$ 70 mil, pertencia ao Museu Nacional.

Quando a polícia localizou Laéssio, achou com ele itens de instituições como o Arquivo Histórico de Blumenau e a Mário de Andrade. Meses depois, estava em liberdade.

“Creio que 90% dos casos de furto do gênero no Brasil têm a ver com Laéssio e a quadrilha dele. Comete de furtos, passando-se por pesquisador, a assaltos”, diz o delegado da Polícia Federal Fabio Scliar, que afirma ter interceptado cartas dele, de dentro da prisão, a comparsas de vários Estados.

Também delegado da PF, Alexandre Saraiva, responsável pela investigação que resultou na segunda prisão de Laéssio em 2007, destaca o conhecimento demonstrado por ele —tanto sobre obras quanto sobre o funcionamento de instituições—, o que o leva a crer que haja ajuda de funcionários nos crimes.

Dessa prisão, por tentativa de assalto à Casa de Rui Barbosa (em 2008, ainda detido, ele foi condenado por furto no Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico), Laéssio foi libertado no final de 2012.

Meses depois, Beatriz Kushnir recebeu cinco pacotes, com o nome do escritor João do Rio (1881-1921) como remetente, com alguns dos livros furtados em 2006 no Arquivo Geral.

“Minha hipótese é que há um depósito onde ele guarda o que não conseguiu comercializar. Espero que seja possível localizar esse depósito. Lá estará o acervo de várias instituições”, diz.
Saraiva diz que é preciso que as instituições reforcem sua segurança. E ressalta a necessidade de se investigar os receptadores —em geral, “pessoas de classe altíssima”.

“Esse tipo de crime acontece sob encomenda.” Muitas vezes, o material sai do país.

Laéssio responde hoje a mais de dez inquéritos. Após quase um ano em liberdade, foi detido novamente no fim de 2013, acusado de ser o mentor de um assalto à mão armada ao Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) de Campinas. Está hoje no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia.

Disponível em: <http://www.livrosepessoas.com/2014/01/21/publicacoes-raras-e-documentos-historicos-sao-alvos-de-quadrilhas/>. Acesso em: 21 jan. 2014.

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Furto de obra rara da biblioteca da UFRJ segue sem condenação

Um dos maiores patrimônios culturais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a biblioteca da Escola de Belas Artes (EBA) conserva um rico acervo de obras raras, constituído, em grande parte, pelos livros que chegaram ao Brasil pelas mãos da Missão Artística Francesa, trazida pelo rei dom João VI. Ao todo, são consideradas raridades cerca de 800 livros, dos cerca de 30 mil títulos existentes na biblioteca, a mais antiga da universidade.

Em fevereiro de 2006, a biblioteca da EBA foi alvo de furto que resultou em um processo que ainda hoje tramita na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Duas mulheres, que se identificaram como pesquisadoras, compareceram três vezes à biblioteca para consultar as obras raras e, na última visita, saíram levando o livro Ornithologie Brésilienne, Histoire des Oiseaux du Brésil, de Descourtilz, datado de 1852.

“O furto ocorreu na véspera do carnaval. Eu me lembro que uma das duas mulheres estava grávida”, conta a professora Ângela Luz, na época diretora da Escola de Belas Artes. “As duas preencheram as fichas, como faz qualquer visitante, fizeram sucessivas consultas e foram, aos poucos, ganhando a confiança das bibliotecárias”, recorda Ângela.

“No último dia, uma delas se levantou, dizendo que ia ao banheiro e a outra continuou pesquisando os livros, mas, depois, foi embora. A bibliotecária estranhou e foi até à mesa, constatando que elas tinham deixado alguns objetos pessoais, como uma caixa de óculos sobre a mesa. E, ao recolhermos os livros, vimos que da obra rara sobre os pássaros só havia a capa dura. O miolo do livro tinha sido retirado e, em seu lugar, foi colocado um atlas antigo, do mesmo tamanho”, relata a então diretora da faculdade, que imediatamente comunicou o fato à polícia.

“Envolvemos os objetos pessoais que elas deixaram em um plástico bolha. Esse material foi entregue à polícia”, conta Ângela Luz, para quem as impressões digitais deixadas nos objetos ajudaram na identificação das autoras do furto. O livro foi encontrado em 2007, em São Paulo, pela polícia federal, que estava investigando outros furtos de obras raras cometidos pelo mesmo grupo. No meio de vários livros furtados de outras instituições, estava o miolo de Histoire des Oiseaux du Brésil. No dia 27 de outubro daquele ano, a professora Ângela Luz viajou até a capital paulista para identificar e trazer de volta a obra.

O episódio obrigou a Escola de Belas Artes, assim como outras unidades da UFRJ, a reforçarem o sistema de segurança de suas bibliotecas. Além da vigilância das câmeras, a consulta às obras raras exige o preenchimento de uma ficha informando a razão e uma carta de encaminhamento da direção da escola. As obras são ainda protegidas por uma etiqueta antifurto e por alarme.

O caso resultou em denúncia do Ministério Público Federal (MPF), encaminhada à Justiça Federal. As investigações levaram aos nomes das supostas autoras do furto – Iwaloo Cristina Santana Sakamoto e Verônica da Silva Santos – e também ao de Laéssio Rodrigues de Oliveira que, segundo o MPF, já esteve envolvido em diversos furtos em museus e bibliotecas.

De acordo com a denúncia do MPF, Laéssio integra, juntamente com Iwaloo, Edina Raquel de Souza Cordeiro, Marcos Pereira Machado e Ricardo Pereira Machado, um grupo especializado em furtar e vender obras raras de acervos de museus e fundações públicas. Outra denúncia tramita contra o grupo na 4ª Vara Federal Criminal do Rio, sob a responsabilidade do procurador Carlos Alberto Aguiar.

Estudante de biblioteconomia, Laéssio, apontado como o líder do grupo, foi preso pela Polícia Federal em outubro de 2006, juntamente com Iwaloo, Edina Raquel e Marcos Pereira Machado. Segundo a investigação policial, o grupo planejava furtar peças raras da Fundação Casa de Ruy Barbosa, em Botafogo, na zona sul do Rio.

No dia 2 de janeiro, a Agência Brasil publicou reportagem sobre a denúncia do MPF, encaminhada à 4ª Vara Criminal Federal do Rio, a respeito do furto na Escola de Belas Artes. A denúncia, a cargo do procurador José Guilherme Ferraz, faz menção a uma cópia do documento de controle de entrada de leitores da Biblioteca Nacional, onde as duas supostas autoras do furto estiveram, com seus nomes verdadeiros, na véspera de sua primeira visita à biblioteca da Escola de Belas Artes.

Procurada agora pela Agência Brasil, Iwaloo Cristina Sakamoto alega que foi acusada de um ato que não cometeu. Ao depor na polícia, ela também negou estar envolvida no furto ocorrido na biblioteca da EBA. Em função do episódio da Casa de Ruy Barbosa, Iwaloo ficou detida por quatro meses.

“Eu não estou envolvida. Isso aí está no ano de 2006. Pra te falar a verdade, eu nem me lembro se estive mesmo no Rio em 2006. Agora, eu não estou envolvida. Eu nunca fui a essa faculdade. Eu nem sei onde ela fica”, disse Iwaloo que, no entanto, admitiu ter ido à Biblioteca Nacional. “Se eu estive na Biblioteca Nacional foi em caráter de passeio, de turismo no Rio de Janeiro, nada mais além disso”, acrescentou.

Iwaloo Sakamoto atribuiu o fato de ter sido acusada do furto à relação de amizade que mantém com Laéssio Rodrigues de Oliveira. “Pelo fato de eu ter amizade com o Laéssio, não significa que eu participe das mesmas coisas que ele. Aliás, fui presa por causa disso, por minha amizade com ele.”

Depois de quatro meses na penitenciária Bangu 7, Iwaloo, que estava grávida, ganhou a liberdade cinco dias antes de seu filho nascer. Desde então, responde em liberdade ao processo que corre sobre o furto na Casa de Ruy Barbosa, caso em que ela também alega inocência.

“Na Fundação Rui Barbosa, eu não roubei nada lá, entendeu? Simplesmente foi feito um favor para um amigo do Laéssio. Eu só fui lá para verificar, mas nada além disso. Eu não levei nada, eles não têm como provar, porque eu realmente não fiz nada. Eles estão me indiciando. Dizem que este mercado (furto de obras raras) é o quarto maior de coisas ilícitas, mas eu moro de aluguel, eu estou grávida e meu filho não tem nenhum enxoval. Eu não tenho dinheiro e não tenho como, você me entende? Eu só estou gastando dinheiro com advogado. Se eu tivesse ganho algum tipo de lucro, eu não tive lucro nenhum. Só prejuízo’, relatou a acusada.

Por intermédio da assessoria de comunicação do MPF no Rio, o procurador José Guilherme Ferraz disse que, no momento, não tem mais nada a informar sobre a denúncia enviada à Justiça Federal, além do que já disse no início de janeiro. Se for condenada na Ação Penal 0812174-92/2007, que tramita na 4ª Vara Federal Criminal do Rio, Iwaloo Cristina Sakamoto pode pegar de dois a oito anos de prisão.

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/furto-de-obra-rara-da-biblioteca-da-ufrj-em-2006-segue-sem-condenacao,bd13cf677e29c310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html. Acesso em: 8 fev. 2013.

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A necessidade de uma política cultural para Sorocaba (SP)

Neste 12 de março, data em que se comemora o Dia do Bibliotecário, a palavra de ordem deve ser planejar. Sabe-se que planejamento exige esforço e tempo. Esforço para manter o que até aqui foi reunido pelas bibliotecas públicas e privadas de Sorocaba a fim de preservar sua história. Tempo para, por meio de tentativas e erros, executar ações que promovam o acesso a essa história.

Com pesar, Sorocaba teve parte de seu patrimônio museológico furtado recentemente. Tornou-se uma cidade parcialmente desmemoriada. Diante do ocorrido, restou catalogar os materiais restantes e proceder ao cuidado necessário para sua preservação. É um começo tardio, mas necessário e que há muito devia ter sido iniciado. Porém, e quanto os demais materiais da cultura sorocabana? Que tratamento tem recebido? A quantas andam nossas bibliotecas? E nossos arquivos? Vão mal como os museus?

O que preocupa nesta história, além do descaso do Poder Público com a cultura e memória sorocabanas, são as discussões em torno do destino dos materiais restantes. Cogitou-se enviá-los para uma das bibliotecas públicas de Sorocaba, que poderia “servir” como “depósito do museu”. Não poderia e nem pode. Biblioteca é biblioteca. Museu é museu. E nenhuma dessas instituições servem de depósito. Se assim são tratadas pelo Poder Público, é porque este carece de uma política consistente para a cultura sorocabana.

Por isso, a retomada da discussão em torno da cultura local deveria ser realizada pelo Poder Público em conjunto com a sociedade por meio de discussões, fóruns e outras formas de participação. Sugere-se, ainda, a criação de uma Fundação Pró-Memória, responsável pela gestão do patrimônio cultural, artístico e arquitetônico da cidade, a exemplo do que ocorre em São Carlos (SP) e Indaiatuba (SP).

É por meio dessas e outras ações, previamente planejadas, que Sorocaba poderá instituir uma política digna para sua cultura, lembrando que para isso será necessário o esforço conjunto da sociedade com o Poder Público e que só o tempo dirá quais serão os resultados alcançados.

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TCU x Ex-Presidente da Biblioteca Nacional

http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/rio/mat/2010/10/05/ex-presidente-da-biblioteca-nacional-multado-pelo-tcu-por-negligencia-em-caso-de-furto-de-fotos-raras-922715676.asp

Ex-presidente da Biblioteca Nacional é multado pelo TCU por negligência em caso de furto de fotos raras

05/10 às 23h27 Rafael D’Angelo

RIO – O bibliófilo Pedro Corrêa do Lago, ex-presidente da Biblioteca Nacional, e a ex-coordenadora geral de planejamento da instituição Maria da Glória Lopes Pereira foram multados em R$ 36 mil cada um pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e proibidos de exercer cargos em comissão no serviço público federal por oito anos. Os dois tiveram as contas de 2005 julgadas irregulares pelo TCU, por conta do furto, em julho daquele ano, de 991 fotos raras do acervo da biblioteca, avaliadas em R$ 7,55 milhões. Segundo o tribunal, houve negligência dos gestores ao não investirem em segurança.
Maria da Glória Lopes Pereira não foi encontrada para comentar o assunto. Pedro Corrêa do Lago está em viagem no exterior, mas segundo seu advogado, Raphael Duarte, vai recorrer da decisão.
– O STJ entende que só deve haver condenação quando o gestor age com intenção, o que não foi o caso. Ele comunicou o furto e tomou todas as providências cabíveis. Além disso, o furto foi durante a greve dos servidores, quando a segurança estava fragilizada. Há uma perseguição política ao Pedro Corrêa do Lago – afirmou o advogado.
Atualmente, segundo a diretora do Centro de Referência e Difusão, Mônica Rizzo, o levantamento das obras de arte na biblioteca é realizado de forma continuada.
No ano passado, a Divisão de Iconografia, de onde as fotos foram furtadas, ficou fechada de julho a dezembro para que fosse realizado o inventário das imagens e obras do acervo. Ainda segundo Mônica, desde 2006 um novo sistema de monitoramento foi implantado, em um projeto que custou R$ 1,7 milhão, com câmeras, sensores de movimento e central de monitoramento.
Acusados pelo furto respondem em liberdade.
As 991 fotos foram furtadas em 20 de julho de 2005, incluindo imagens capturadas por Marc Ferrez, fotógrafo oficial da Corte. Em outubro de 2007, cinco acusados pelo furto foram presos quando iam roubar a Casa de Ruy Barbosa, em Botafogo. A quadrilha, especializada em furtar obras de arte, também é acusada de roubos de documentos no Museu Nacional, na Fiocruz e no Arquivo da Cidade. Dos cinco, quatro respondem ao processo em liberdade e um está preso, por conta de outro processo. Apenas 101 fotos levadas da biblioteca foram recuperadas.

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